Este é um método que qualquer município deveria estar habilitado para usar de acordo com a necessidade; de qualquer modo, a eficiência da mudança para a educação remota depende de preparação, ferramentas de tecnologia, ou estrutura de suporte ao estudante em geral. Ele é diferente de uma escola virtual ou de programas de ensino virtual que normalmente passaram pelo processo de criar uma escola, adotar um currículo online, e montar uma estrutura dedicada para atender os alunos. O “eLearning” utiliza tecnologias eletrônicas para acessar o currículo educacional fora da sala de aula.
O ensino remoto fornece uma oportunidade para que alunos e professores continuem conectados e engajados com o conteúdo, enquanto trabalham em suas casas. Oportunidades de aprendizado remoto estão geralmente ligadas a situações de emergências que oferecem algum risco à segurança do estudante.
É importante notar que, em ambientes de ensino remoto, “versus” ensino virtual, o professor e aluno não estão acostumados em estar distantes durante a aula. Isso pode parecer um desafio tanto para o professor como para o aluno que pode ser vencido através de estruturas de suporte específicas.
A estrutura do ensino remoto vai determinar o sucesso que os alunos e os professores terão com a experiência. Para que seja mais efetiva, deve existir um estrutura bem definida, para que ela possa servir de base para um bem desenvolvido plano de instrução.
Estrutura
Os elementos mais significantes desse aprendizado incluem tempo, comunicação, tecnologia e “design” de aulas. Definir claramente esses elementos ajuda a tirar distrações do aprendizado.
Tempo
Tempo é a primeira coisa que se deve considerar, pois, estabelece expectativas e responsabilidades para ambos alunos e professores, particularmente, quando começar as aulas e quantas horas terão. Os estudantes devem ser instruídos em quanto tempo eles devem gastar em tarefas e outras atividades descritas nas aulas.
O conceito de 'expediente' também pode ser usado para que vários estudantes possar se comunicar em sessões de conversa simultaneamente, permitindo mais pontos de contato entre o professor e os alunos.
Comunicação
Esse é outro aspecto que precisa ser determinado com clareza no início da experiência do ensino remoto. Os estudantes devem saber exatamente como e quando devem se comunicar com o professor. É melhor usar o email ou o “chat” online? Toda a comunicação deve ser feita com a ferramenta designada? Se a ferramenta não estiver funcionando? Qual o 'plano B' para a comunicação? Cada uma dessas questões deve ser respondida num documento de introdução que define todas essas expectativas.
Os professores devem ter entre 24 e 72 horas para concluir a classificação das tarefas, dependendo da duração e complexidade. Quando as tarefas são devolvidas para os estudantes, devem ser incluído comentários e notas explicando a classificação, idealmente, com mais detalhes que o comum, já que pode não haver oportunidade imediata para o estudante perguntar algo sobre ela, no momento em que a recebe. Quanto mais “feedback” puder ser fornecido durante o processo de classificação, melhor o estudante se sentirá sobre o trabalho e mais confiante ele ficará sobre as tarefas futuras.
Tenologia
Devem ser fornecidas informações bem claras sobre como acessar qualquer plataforma online durante o ensino remoto, especialmente se os estudantes, pais e professores não estão acostumados a usar tais ferramentas regularmente. Informações claras descrevendo os passos para resolução de problemas e meios de contato para suporte técnico adicional deve ser de fácil acesso para todo mundo.
Design de aula
Criar aulas que serão feitas remotamente é um pouco mais complexo do que montar uma aula que será feita pessoalmente, simplesmente porque no formato presencial você pode 'ler' a sala e determinar se os alunos estão entendendo, e então fazer ajustes no meio dela. Num ambiente remoto, deve-se assumir que haverão problemas de entendimento, e incluir extensões e suporte na própria aula.
Uma típica aula remota pode incluir os seguintes componentes:
Situar a aula
Situar a aula fornece contexto para ela e a conecta com lições passadas e futuras. Isso ajuda o aluno a entender o que eles estão fazendo e por quê.
Definir os objetivos da aula
Objetivos devem ser os mesmos, tanto em ensino remoto, como em sala de aula. Agora, os objetivos precisam estar escritos na aula e é um bom hábito destacar as palavras que dão ênfase à ação da aprendizagem e o resultado.
Avaliar o entendimento atual
Criar uma votação ou lista para que os próprios estudantes possam avaliar o que eles sabem. Isso vai ajudá-los a focar no conteúdo em que eles não são familiares enquanto assistem à aula.
Conteúdo de introdução
Por exemplo: assista o vídeo sobre gerenciamento de desastres e leia as páginas 158 - 213 do seu livro. Eles entram no aplicativo de comunicação à noite para a apresentação do professor do conteúdo.
Designar atividade por aplicativo
Por exemplo: crie um esboço para um plano de gerenciamento de desastre que aborde redução, resposta e recuperação de riscos. Segue link para rubrica da atividade.
Avaliação de domínio
Por exemplo: complete um quiz de 5 questões sobre planejamento de gerenciamento de desastres.
Conclusão
A transição para o ensino remoto deve ser feita da maneira mais fácil possível para o professor e para o estudante. Objetivos de Aprendizado bem escritos devem ser fornecidos em uma linguagem acessível que seja consistente com o livro ou outros materiais usados de referência. O tempo que um aluno leva para completar uma aula vai variar de acordo com a série, assunto e professor. O tempo de aula pode ser modificado; por exemplo, uma aula convencional de 45 minutos pode ter somente 20 minutos no formato remoto.
Atividades e tarefas devem ter direções claras e um exemplo deve ser fornecido, para que os alunos tenham uma noção do que o seu produto final irá parecer. Um esboço ajuda, assim como qualquer descrição que pode ser fornecida segundo a série.
Finalizar a aula com questões para reflexão permite que os estudantes reflitam não somente sobre sua experiência, mas também dá um “feedback” para melhorar o “design” da aula.
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