A educação vem mudando e não precisamos ter medo:
Assistindo ao vídeo produzido pela ALIKE, publicado pela Konfide Education, me fez refletir sobre diversos aspectos, EDUCAÇÃO (em caixa alta para dar a ênfase merecida a ela, rsrs) foi um deles. Certa vez eu li a seguinte máxima “A única constante da vida é a mudança.” - François de La Rochefoucauld, e resolvi que esse seria um dos lemas que norteariam meus caminhos (como pessoa, como profissional, como filha etc.). Fazendo um paralelo com a minha (e de muitos outros professores espalhados neste mundão de meu Deus) trajetória como docente não há máxima mais assertiva. As mudanças estão (e estarão) sempre constantes na educação e por mais que isso pareça assustador é, ao mesmo tempo, altamente excitante. Isso mesmo: é excitante ver/viver as constantes mudanças que acontecem tanto no cenário educacional quanto em nossos alunos. Isso faz com que possamos alçar voos inimagináveis e que, com certeza, nos trará experiências enriquecedoras.
É hora de ceder espaço neste show:
Estamos trilhando um processo de ensino e aprendizagem cada vez mais personalizado e conhecer profundamente o aluno, suas limitações e suas características de aprendizagem influencia diretamente na determinação do objetivo de aprendizagem e, consequentemente, na aplicação da aula planejada. A educação tradicionalista já caiu (há muito tempo) por terra. Não existe um processo de construção de conhecimento centralizado no professor. Esse modelo ainda sobrevive por consequência de um sistema educacional altamente engessado, mas mostra (cada dia mais, rsrs) que os resultados não são os ideais na formação do aluno como um todo. No atual sistema educacional acontece a valorização pelo alcance dos determinados graus (suas notas em provas, conclusão de um ciclo escolar; isso muitas vezes não reflete a realidade), e não na formação de um indivíduo com capacidade analítica, pensamento crítico e consciente da sua importância na sociedade.
O que o mundo espera (precisa) dos nossos estudantes:
É preciso desenvolver o indivíduo de maneira completa e não ensiná-lo fórmulas de como escrever uma redação ou até mesmo a massificação de conceitos filosóficos. Necessitamos, cada vez mais, de alunos que tenham o pensamento crítico, atuantes no ambiente em que vivem, analisando e solucionando problemas, oferecendo ao mundo perspectivas de um ambiente cada vez melhor (física e socialmente). É a famosa “Educação para a vida”; a tão sonhada e desejada por muitos professores que lutam com unhas e dentes por essas sutis transformações em suas salas de aula.
O caminho é árduo, mas não estamos sozinhos:
Muitas barreiras impedem que essa educação ideal seja efetivada, mas grandes passos já foram (e são todos os dias) trilhados por muitos professores bem como outros atuantes da comunidade escolar (todo meu respeito a todos os indivíduos que favorecem esse tipo de ambiente e experiência construtivista). A BNCC (para a educação básica) e a MSEP (para a educação profissional no SENAI) são instrumentos que norteiam esse caminho de forma magnífica e precisamos conhecê-las a fundo, a fim de garantir o alcance dos nossos objetivos enquanto professores: desenvolver o nosso aluno para a vida, para o mundo, para o futuro! É um processo ainda que traz elementos complexos constantemente (principalmente dentro das escolas), cheio de entraves (que partem de uma esfera maior) e de interpretações, mas não estamos/estaremos sozinhos. Seguiremos fortes e nunca deixaremos de acreditar na educação.
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